terça-feira, 24 de janeiro de 2012
NOVO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SÁUDE
Para todos aqueles que ainda fixaram o novo calendário, o Ministério da Saúde disponibilizou essa semana.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Governo inclui duas novas vacinas no calendário infantil
Serão introduzidas as vacinas
pentavalente e injetável contra poliomielite. Novo calendário passa a valer a
partir do segundo semestre deste ano.
Vacinação contra a pólio, via oral, em Mato Grosso,no ano
passado (Foto: Pedro Alves/SES-MT)
O governo federal anunciou, na
tarde desta quarta-feira (18), a introdução de duas novas vacinas no calendário
básico de vacinação infantil. Serão introduzidas, a partir do segundo semestre,
a vacina injetável contra a poliomielite (conhecida como Salk) e a vacina
pentavalente, que reúne em uma única dose imunizações contra cinco doenças.
Segundo o Ministério da Saúde, as
duas novas vacinas serão utilizadas a partir do mês de agosto. A dose injetável
contra a pólio, contudo, será aplicada apenas nas crianças que estão iniciando
o calendário de vacinação.
Segundo o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, a introdução da vacina injetável contra a pólio, feita com o
vírus inativado, reduz riscos de possível contágio pela doença. No ano passado,
informou, foram registrados dois casos suspeitos de paralisia supostamente
causados pela aplicação da vacina oral (conhecida como Sabin). "Com a
aplicação da dose injetável, o risco é quase nulo", afirmou.
Ao todo, serão 8 milhões de doses
da nova vacina, que já começaram a ser compradas pelo governo a partir de
dezembro de 2011.
Por enquanto, a aplicação da dose
injetável não irá retirar do calendário de vacinação as doses orais, já
aplicadas nas campanhas de imunização. Segundo o governo, será aplicado um
esquema sequencial, com as duas vacinas até que a doença seja totalmente
erradicada. A imunização injetável será aplicada aos 2 e aos 4 meses de idade,
e a vacina oral será usada nos reforços, aos 6 e aos 15 meses de idade.
"Vamos adotar como uma fase
de transição a vacinação combinada", afirmou o secretário de Vigilância em
Saúde, Jarbas Barbosa. "É uma fase de transição porque daqui a 10 anos, ou
sabe-se lá quanto tempo for, a pólio for eliminada do mundo, não vai ter mais
vacinal oral sendo produzida. E o Brasil está se preparando para isto",
afirmou o secretário de Vigilância em Saúde.
Já a vacina pentavalente reunirá
em uma única dose imunizações contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus
influenza tipo B e hepatite B. Atualmente, a imunização para estas doenças é
oferecida em duas vacinas separadas.
Novo calendário
Outra mudança será feita no
calendário básico de vacinação a partir do segundo semestre. Antes, a criança
precisava ser vacina do nascimento até os seis meses, sem intervalo, e com
doses de imunizações diferenciadas contra as doenças. Veja o calendário
completo com as mudanças.
Agora, a vacina BCG e contra a
Hepatite B será feita ao nascer e depois somente com dois meses, onde receberão
a dose da nova vacina pentavalente e da poliomelite inativada. Todas as outras
duas vacinas que antes eram aplicadas aos dois meses - vacina oral Rotavírus
Humano e vacina pneumocócida 10 - seguirão mantidas de forma igual no
calendário. As segundas doses das vacinas de poliomielite inativada e da
pentavalente serão realizadas aos quatro meses.
A vacina pentavalente ainda terá
uma terceira dose de aplicação, aos seis meses. Neste período, a criança também
receberá a dose da vacina oral contra a poliomelite e a vacina pneumocócica 10.
"Ao fato de estarmos
introduzindo a pentavalente reduz uma picada a mais nas crianças, e isto faz
com que a nova picada da vacina ativada não seja um esforço a mais na vacinação
das nossas crianças", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Gastos em saúde
Alexandre Padilha comentou ainda
pesquisa divulgada nesta quarta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que apontou que as famílias brasileiras responderam por
56,3% das despesas com consumo final de bens e serviços de saúde no país entre
2007 e 2009. Segundo o ministro, o resultado representa um "desafio"
para o governo investir mais.
"É um desafio para o nosso
país. Em primeiro lugar para a gente invetir mais nas áreas públicas, não só
nas ações curativas mas preventivas, para que as famílias possam reduzir seus
gastos com saúde. Temos de cada vez mais investir em ações de prevenção e ações
curativas que possam reduir os custos para as famílias brasileiras",
afirmou.
Padilha evitou falar dos vetos da
presidente Dilma Rousseff à lei que define os gastos públicos em saúde,
conhecida como regulamentação da "Emenda 29" - mudança constitucional
aprovada em 2000 que previa os gastos mínimos por parte de União, estados e
municípios na área.
Entre os pontos excluídos, um
previa que o governo investisse mais caso o Produto Interno Bruto (PIB) fosse
revisado para cima. O ministro se limitou a dizer que o governo segue em busca
de formas para aumentar os investimentos em saúde.
"O debate sobre
financiamento para saúde vai continuar. Como poderemos ter mais recursos para a
saúde. O debate continua, assim como o aprimoramente da saúde" afirmou
Padilha.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Adultos devem atualizar caderneta de vacinação; imunização contra hepatite B muda em 2012
Além de manter em dia as vacinas das crianças, os
adultos também devem ficar atentos para a atualização da própria caderneta de
imunização. É preciso se proteger contra a hepatite B, a difteria, o tétano, a
febre amarela, o sarampo, a caxumba e a rubéola.
De acordo com o Ministério da Saúde, a partir dos 20
anos quatro vacinas devem ser tomadas. A trílplice viral protege contra o
sarampo, a caxumba e a rubéola, por meio de dose única. A vacina dupla adulto
protege contra a difteria e o tétano, sendo necessária uma dose a cada dez
anos. A vacina contra a febre amarela também deve ser aplicada uma vez a cada
dez anos.
Já a vacina contra a hepatite B, a partir de 2012,
terá a faixa etária limite ampliada de 24 anos para 29 anos. A imunização só é
eficaz quando as três doses são administradas - com intervalos de um mês após a
primeira dose e de seis meses após a segunda dose.
Além da vacinação de rotina, a população adulta
também deve ficar atenta para as campanhas nacionais, que acontecem no país
desde 1980. Em 2011, foram realizadas três campanhas: contra a influenza ou
gripe sazonal, contra a poliomielite e contra o sarampo.
Fonte: Agência Brasil
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